domingo, 28 de agosto de 2016

Poesia


O CAOS DA SAÚDE PUBLICA

Num leito hospitalar
há vidas a exalar
há sonhos a acabar.
A dor aqui é forte,
sinto a presença da morte
a nos visitar.
Uma visita não desejada
não há convites nem hora marcada.
Ela simplesmente chega faceira
e com ela não há besteira.
Se eis rico ou pobre não importa.
Não faz diferença a classe social
na morte ou na vida toda alma é igual.
Preso ao suporte o soro a gotejar;
Sofrimento desesperador
que causa até dor, em quem vai visitar.
São feridas que não sara, doenças
que não tem cura,curas sem explicação.
Aqui a fé é maior que a medicação.
Hospitais públicos super lotados,
corredores com leitos enfileirados.
E mais doentes a chegar.
E onde vão se acomodar?
Não há mais cadeira vazias, não há leitos
tem gente até no chão.
E onde estão os que governam essa nação?
Em tempos de eleição pelo povo mostra afeição
é abraços e apertos de mão.
Usam o povo como escada que os elevam  ao planalto.
E depois de eleitos seus planos mais altos
que se danem o cidadão!
O que reina é a corrupção!
Pobres, ignorante, doentes e sofredores
sempre vão estar nos corredores e nos
leitos hospitalares.
E na próxima eleição juntam forças
e vão votar na esperança de que algo
possa mudar.

( Oliveira Tatti )


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